Pitangas- as azedinhas que conquistaram o mundo
Pitanga: que tal cultivar essa delícia repleta de sabor e que atrai a visita de muitos pássaros ao seu jardim?
A pitangueira ( Eugenia uniflora) é nativa de toda a área da Mata Atlântica que vai desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, principalmente em regiões que ficam acima de 700m de altitude ( que é o caso de São Paulo) e em restingas da faixa litorânea.
A árvore atinge de 6 a 12 metros de altura, sua copa é mais ou menos piramidal e suas folhas são sempre lustrosas. Suas frutas são muito consumidas por aves, são ricas em Vitamina C e têm alto potencial antioxidante.
As flores são brancas, pequenas e melíferas (apreciadas por abelhas na fabricação do mel).
A planta é cultivada tradicionalmente em quintais e pomares domésticos. O seu plantio é feito simplesmente pela colocação de um caroço de pitanga no solo ou pelo transplante de uma muda até o local adequado ou por meio do próprio fruto. A árvore vinga em praticamente todo tipo de solo, incluindo os terrenos arenosos junto às praias e terrenos secos. É também usada na arborização de cidades brasileiras, sendo inclusive muito tolerante às podas; na recuperação de áreas degradadas de sistemas agroflorestais multiestrato; e em reflorestamentos heterogêneos.
Os frutos atraem pássaros e animais silvestres em geral.
Da Mata Atlântica para o mundo:
Devido à sua adaptabilidade às mais distintas condições de clima e solo, a pitangueira foi disseminada e é, atualmente,e cultivada nas mais variadas regiões do Brasil e do mundo. Na Flórida, a árvore já é a mais popular entre as espécies de Eugenia ali introduzidas. Também é cultivada em todas essas áreas do globo: Américas do Sul e Central, Caribe, Califórnia, Hawaii, Sudeste da Ásia, China, Índia, Sri Lanka, México, Madagascar, África do Sul, Israel e diversos países do Mediterrâneo.
Uma curiosidade: a palavra “pitanga”, em tupi antigo significa “fruta avermelhada”.
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